A Câmara da Pesca e Aquicultura da Fecomércio realizou ontem (18) uma reunião na sede da Federação. Na ocasião, foram apresentados diversos projetos que estão sendo desenvolvidos para estimular a atividade do comércio pesqueiro.
O coordenador da Câmara, Humberto Eng, recebeu o presidente da Compesca, Roberto Imai, para apresentação do Comitê da Cadeia Produtiva de Pesca e Aquicultura, projeto que foi criado com o objetivo de ser um ator dedicado ao estudo e análise dos problemas enfrentados pelo setor e pensar soluções inovadoras para o avanço do segmento.
A câmara também conversou com Ricardo Torres, diretor da revista Seafood Brasil, uma plataforma de comunicação para a cadeia produtiva pesqueira. Torres conversou sobre o Seafood Show, que está acontecendo nesta semana. O evento é uma feira de negócios voltada à comercialização do pescado no mercado da América Latina, maior consumidor de pescado do mundo.
Na ocasião, os representantes do setor da pesca do nosso estado também conheceram o aplicativo Dupeixe. O idealizador da plataforma, Kaká Ambrósio, apresentou a ferramenta que tem como principal objetivo facilitar as negociações de compra e venda realizadas pelo setor pesqueiro, visando potencializar e expandir todo o mercado.
“Precisamos desenvolver políticas públicas, precisamos do envolvimento do estado, a gente precisa vender e publicitar. Nós precisamos melhorar os níveis de venda porque estamos produzindo. A Dupeixe pode se tornar uma das grandes plataformas de venda para o nosso estado. A Seafood vai mostrar os dados, vai divulgar as ações. Então, com a colaboração de todos, vamos poder trazer avanço para o nosso segmento”, declarou o coordenador Humberto Eng.
Com o novo horizonte aberto através dessas iniciativas inovadoras que buscam trazer soluções alternativas para os problemas do mercado, os diversos representantes do setor produtivo da pesca de Sergipe puderam pensar em ações que liberem os gargalos da produção local. A consultora do Sebrae na área de políticas públicas, Mirya Córdova, ressaltou as oportunidades que surgiram através do debate.
“Conseguimos vislumbrar uma série de oportunidades da inserção de produtos de origem animal no cardápio da alimentação escolar do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), tanto no município quanto nas escolas estaduais. Vislumbramos aqui não só no camarão, mas a oportunidade de avançarmos nos alimentos de origem animal”, afirmou Córdova.
Também estavam presentes na ocasião, o presidente da ABCC (Associação Brasileira de Criadores de Camarão), Itamar Rocha, o assessor de planejamento da Seagri, Arlindo Nery, o analista técnico do Sebrae, Elenilson Oliveira, e o coordenador das Câmaras Empresariais da Fecomércio, Lucas Uriel Lima.
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