A Divisão Econômica do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac de Sergipe analisou os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo IBGE, no mês de fevereiro e apresentou ao presidente do sistema, Marcos Andrade. O resultado apurado no segundo mês do ano mostrou uma elevação considerável na receita nominal das empresas do comércio varejista do estado, com aumento de +9,2% no faturamento dos estabelecimentos comerciais sergipanos.
O presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Marcos Andrade, recebeu a informação com satisfação e comentou que os resultados do ano de 2023 têm sido consideravelmente importantes para as empresas do comércio sergipano, valorizando as ações que têm sido desenvolvidas para elevar os fatores que promovem o resultado mensal, a exemplo da geração de empregos.
“Quando vemos a receita nominal das empresas, o resultado da apuração total de recursos, deduzido as despesas dos negócios no período, percebemos como as empresas do comércio sergipano estão mantendo um bom ritmo de vendas. Diversos fatores têm implicado nos resultados positivos que temos vivido ao longo dos meses. O principal deles é a geração de empregos em Sergipe, que tem sido uma constante, através do estímulo aos negócios que o governo do estado vem promovendo. Com mais pessoas no mercado de consumo, aumenta o volume de vendas e a receita nominal dos negócios. É um ciclo virtuoso que se mantém em aceleração”, disse Marcos Andrade.
O volume de vendas do comércio varejista sergipano apresentou elevação de +5,6% diante de fevereiro de 2022. A elevação também é considerada significativa, pois é um indício claro que o estado mantém uma boa posição no processo de crescimento e desenvolvimento econômico.
Varejo ampliado
O comércio varejista ampliado, que contempla as atividades do varejo, somando a elas o comércio de materiais de construção e veículos e peças para automóveis e motocicletas, apresentou elevação de +3,1% em fevereiro deste ano, diante de fevereiro do ano passado. Já o volume de vendas apresentou redução de -2,2%. O economista do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Marcio Rocha, explica os motivos que provocaram a redução das vendas, mesmo com elevação de recursos apurados.
“O momento atual não é apropriado para a compra de veículos, devido à elevação alta do preço de carros e motos, que estão custando quase o dobro do valor que esses produtos tinham no ano de 2019, a exemplo de carros populares. Como as montadoras elevaram consideravelmente o valor dos veículos, há uma diminuição natural das vendas, além de também haver o custo das operações de crédito para compra de tais bens, que também aumentou. Já para os materiais de construção, o período melhor de venda é no final do ano, pois envolve principalmente a reforma e ampliação de imóveis habitados. O que desacelera no curso inicial do ano seguinte. É uma redução de vendas que encaramos como natural”, disse Rocha.
O Sistema S do Comércio é composto pela Fecomércio, Sesc, Senac, Instituto Fecomércio e 12 sindicatos patronais em Sergipe. Presidida por Marcos Andrade, a entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.
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