O Carnaval de 2025 promete ser um marco para a economia brasileira, com projeções de crescimento de +2,1%, diante do ano de 2024, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), analisados pelo Núcleo de Comunicação e Inteligência do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac. Em Sergipe, a expectativa é de que a folia movimente cerca de R$ 48,6 milhões. Esse desempenho reflete a participação proporcional do estado no turismo brasileiro, mas revela um cenário positivo de fortalecimento das atividades econômicas locais durante o período carnavalesco, diante do crescimento de +5% entre 2023 e 2024, com a boa expectativa para este ano.
A economia sergipana deve experimentar um aquecimento em diversos setores estratégicos, como hotelaria, gastronomia, transporte, comércio e entretenimento. Em cidades como Aracaju, São Cristóvão, Estância e Neópolis, que tradicionalmente recebem visitantes durante o Carnaval, a ocupação hoteleira já apresenta índices elevados, com reservas antecipadas aproximando-se dos 80%.
A gastronomia local também deve ganhar destaque, com a valorização de pratos típicos que atraem tanto turistas nacionais quanto estrangeiros. Restaurantes e bares se preparam para receber um fluxo intenso de clientes, enquanto fornecedores locais aumentam suas produções para atender à demanda.
No transporte, empresas de aplicativos, táxis e transporte coletivo devem registrar um aumento no número de corridas, movimentando ainda mais a economia local. Para garantir um carnaval seguro e organizado, estado e municípios têm investido em infraestrutura e segurança pública. Em Sergipe, o carnaval em 2025 promete ser uma celebração não apenas da cultura e da alegria, mas também um motor para o desenvolvimento econômico, gerando renda, empregos e fortalecendo a cadeia produtiva do turismo local. O presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Marcos Andrade, explica essa evolução.
“Temos visto um crescimento significativo no turismo em Sergipe no carnaval, porque além de ser um destino para descanso e lazer, as pessoas também procuram festas populares no interior. Então essa circulação de turistas no estado e nos municípios estimula o giro de recursos na economia. São mais de 48 milhões de reais que vão entrar nas atividades do turismo, isso sem contar a movimentação comercial em si, que deve gerar um fluxo de mais de 50 milhões no período, gerando emprego e renda para as pessoas que vão atender aqueles que aproveitarão a folia em nossas cidades”, disse Marcos Andrade.
Além do impacto econômico direto, o Carnaval de Sergipe é um importante gerador de empregos temporários. A Fecomércio estima que o período festivo contribua para a criação de 700 postos de trabalho temporários no estado, com destaque para o setor de alimentos e bebidas. Em Sergipe, essa movimentação irá gerar oportunidades de trabalho para milhares de pessoas, desde vendedores ambulantes e garçons até as outras atividades relacionadas com o turismo.
O Carnaval também impulsiona a economia criativa sergipana. Artesãos, costureiros e decoradores locais aproveitam o período para comercializar fantasias, adereços e elementos decorativos para blocos e eventos. Além da movimentação nas cidades do interior que terão uma grande movimentação de pessoas para curtirem os festejos característicos de cada município e suas peculiaridades.
O Sistema S do Comércio é composto pela Fecomércio, Sesc, Senac, Instituto Fecomércio e 13 Sindicatos Patronais em Sergipe. Presidida por Marcos Andrade, a entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.
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