O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), fez uma pesquisa em todas as capitais do país e apontou que 110,8 milhões de consumidores brasileiros devem presentear alguém no Natal de 2017. Caso as expectativas sejam confirmadas, esse Natal será melhor que 2016. Em termos percentuais, 73% dos brasileiros pretendem comprar presentes para terceiros no Natal deste ano, número que se mantém elevado em todas as faixas etárias e classes sociais. Apenas 8% disseram que não vão presentear, ao passo que 18% ainda não se decidiram. Entre os que pretendem dar presentes, 64% dizem que têm esse costume de presentear pessoas que gostam e 31% porque consideram dar um presente um gesto importante.
A pesquisa mostrou que, somente a aquisição de presentes natalinos, a movimentação de dinheiro na economia deverá ser de R$ 51,2 bilhões no comércio, resultado nominal um pouco superior em comparação com 2016, ano em que a projeção girou em torno de R$ 50 bilhões.
Segundo o levantamento, em média os consumidores pretendem comprar entre quatro e cinco presentes – no ano passado, esse número foi de quatro aquisições. O valor médio com cada item será de R$ 103,83, mas considerando a compra de todos os presentes, o brasileiro deve desembolsar, em média, R$ 461,91, cifra muito próximo a observada em 2016, que era de R$ 465,59. Nas classes A e B, o valor desembolsado para o total dos presentes deverá ser de R$ 630,96, já para a classe C o valor cai para R$ 414,25. Ainda segundo a pesquisa, cerca de 43% de consumidores ainda não se decidiu quanto ao valor a ser desembolsado. Outra informação importante revelada na pesquisa é a que a maioria dos consumidores irá gastar individualmente a mesma quantia (33%) ou um valor superior ao desembolsado em 2016 (19%). Os que pretendem gastar menos representam 26% da amostra.
Levando em consideração os que vão gastar mais no Natal de 2017 que no de 2016, um quarto (25%) garante que irá adquirir um presente melhor, enquanto 17% reclamam do aumento dos preços. Há ainda aqueles consumidores que economizam ao longo do ano para poder gastar no Natal (14%). Em contrapartida, quase um terço (32%) dos consumidores que planeja diminuir os gastos dizem que a situação financeira ruim e o orçamento mais apertado, não permite um gasto maior nesse Natal. Outros 23% querem economizar, enquanto 13% possuem outras prioridades de compra, como a casa própria ou um automóvel.
A pesquisa mostrou ainda que para a maioria dos consumidores ouvidos, predomina a impressão de que os presentes de Natal estão mais caros em 2017 do que no ano passado (58%). Para 22%, os produtos estão na mesma de preço, enquanto apenas 7% falam em preços menores. Com relação ao tempo dispendido para a pesquisa de preços, 83% dos pesquisados dizem que vão pesquisar preços e a internet será o principal local. Outros 50% vão pesquisar em lojas de shopping e 48% vão comparar preços indo de porta em porta nas lojas de rua.
O levantamento da SPC mostrou que, neste ano, pela primeira vez as lojas online ultrapassaram os shopping centers como o local de maior concentração das compras de Natal. Em cada dez compradores, quatro (40%) concentrarão as compras na internet, o que representa um crescimento de oito pontos percentuais em relação a 2016. Na sequência estão os shopping centers (37%), lojas de departamento (37%) e lojas de rua (26%).
De acordo com o estudo, as roupas estão na primeira posição do ranking de produtos que os consumidores pretendem comprar para presentear no Natal (56%). Os brinquedos (43%), perfumes e cosméticos (32%), calçados (31%) e acessórios, como bolsas, cintos e bijuterias (24%), completam a lista de produtos mais procurados para a data. A pesquisa mostrou que mais da metade dos entrevistados pretende pagar as compras de Natal à vista, seja em dinheiro (33,7%), seja no cartão de débito (18,7%). Ao mesmo tempo, 31,0% pretendem fazer uso do cartão de crédito parcelado.
A pesquisa ouviu 730 consumidores nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia ir às compras no Natal e, depois, a partir de 611 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo no Natal.
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