Faleceu na madrugada desta sexta-feira (21) o empresário Raimundo Juliano Santos Souto, aos 88 anos, na cidade de São Paulo. O Sistema Fecomércio/Sesc/Senac lamenta a morte de um dos maiores empresários da história contemporânea de Sergipe.
Raimundo Juliano atuou na vida empresarial desde os oito anos de idade quando começou a trabalhar como engraxate para custear seu divertimento, que era ir ao cinema e aos parques de diversões. Mal imaginava ele que da pequena caixa com uma escova e um pouco de pasta surgiria um dos maiores nomes da vida empresarial da história do comércio, um dos maiores nomes da história de Sergipe. Com a caixa de engraxate se formou um empresário que atuou nos ramos de comunicação, comércio varejista, atacadista e distribuidor, comércio de veículos, combustíveis, hotelaria, construção civil e agronegócio. Seu trabalho formou um grupo empresarial que é responsável por milhares de empregos em várias cidades de Sergipe.
Sua trajetória empresarial teve em seu bojo características marcantes como a simplicidade, a alegria em fazer negócios e ganhar amigos e pessoas para sua vida. Raimundo Juliano foi caixeiro viajante, representante comercial e sempre atuou com inovação no mundo dos negócios, ainda na cidade de Estância. De um bar, veio o que lhe projetou de vez como um dos maiores empresários da história de Sergipe, a DISBERJ – Distribuidora de Bebidas Raimundo Juliano, atuando por 45 anos na atividade. Em seguida vieram as empresas Fasouto, Discar, Grande Hotel, Souto Teles Iluminação, Souto Teles Construções, Posto Riomar e os empreendimentos no agronegócio. O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Sergipe, Laércio Oliveira, lamentou a morte de Raimundo Juliano.
“Raimundo Juliano nos deixa como legado um grande exemplo de vida, trabalho e determinação. Seu trabalho é marcado pelo espírito de coletividade, fazendo outras empresas se desenvolverem por meio da somação de forças. Um homem simples, de atitudes nobres, com vontade de vencer e uma grande sintonia com as pessoas. Isso o fez conquistar o mercado e vencer na vida empresarial, transformando uma caixa de engraxate em um negócio gigante em Sergipe. O exemplo de Raimundo Juliano é uma referência para as novas gerações, um homem de grande valor para nossa sociedade e para a história da economia sergipana. Hoje é um dia triste, pois perdemos um dos maiores homens da história comercial de nosso estado e um amigo querido”, disse Laércio.
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