O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Sergipe, Laércio Oliveira, avaliou como positivo o programa de recuperação da economia apresentado pelo Governo do Estado, o Avança Sergipe. De acordo com Laércio, os investimentos de 1.2 bilhão de reais irão promover uma aceleração no processo de resgate da economia sergipana, que enfrenta muitas dificuldades por conta dos danos provocados pela pandemia no setor produtivo.
“O Avança Sergipe chega em uma boa hora para ajudar nosso estado a recuperar a saúde financeira das empresas, por meio do estímulo ao consumo nos estabelecimentos comerciais locais, bem como as linhas de crédito direcionadas para as empresas que serão disponibilizadas pelo Banese. Esses recursos ajudarão as empresas a voltar a funcionar com plena capacidade e elevarão o número de empregos gerados em Sergipe. E é isso que precisamos recuperar. Quanto mais empregos para as pessoas, mais nossa economia se movimentará em aceleração, pois teremos mais consumidores no mercado local”.
As medidas fiscais anunciadas no Avança Sergipe irão proporcionar a melhoria das condições de pagamento dos impostos para as empresas, com ampliação de prazos, parcelamento de eventuais dívidas e redução de alíquotas tributáveis para os segmentos empresariais. Além disso, o refis para o ICMS e IPVA também facilitarão o funcionamento das empresas, que poderão refinanciar os compromissos. A suspensão de execução de dívidas também trará um alívio para os negócios, que ainda se encontram com dificuldades para se manter em funcionamento.
Laércio Oliveira lembrou que um dos principais aceleradores da recuperação econômica será o investimento em obras públicas, pois elas são propulsoras do comércio local e geradoras de emprego em grande escala de modo ágil.
“Investir em obras públicas salvou grandes economias em outros tempos, a exemplo do próprio Brasil e Estados Unidos, quando enfrentaram problemas graves no setor econômico. As obras movimentam toda a cadeia produtiva, pois empregam, são abastecidas pelo comércio, estimulam a contratação de serviços de vários tipos e aumentam significativamente o número de pessoas no mercado de trabalho. Obras públicas movimentam toda a economia, e essa foi uma medida acertada do governo”.
Os 217 milhões de reais anunciados para estimular as empresas do comércio e serviços do estado serão um montante importante para as empresas que mais sofreram com a pandemia, as micro e pequenas empresas. Laércio destaca que o momento é de comprar nos pequenos negócios, pois eles são os maiores geradores de empregos para a população.
“Quando se investe nas micro e pequenas empresas, o retorno social é enorme. Pois são essas quem mais empregam no estado e isso movimentará ainda mais nossa economia. A lei aprovada para simplificar as compras nos pequenos negócios dará um fôlego significativo, com esses 217 milhões de reais, milhares de empresas serão beneficiadas ao poder ter oportunidade de vendas diretamente para o governo e contratação de serviços. Vale lembrar que quanto mais se estimular o fortalecimento do pequeno negócio, o retorno é mais rápido, pois são elas que contratam com mais agilidade. Os serviços, principalmente, que elevam seu contingente de empregados à medida que vão aumentando suas operações”, disse.
O turismo também será muito beneficiado com o programa, pois os investimentos de R$ 56 milhões irão retornar com o aumento do fluxo de turistas nos empreendimentos turísticos e estimular a frequência nos roteiros de turismo do estado.
“Sergipe é um estado cujo potencial turístico está sendo redescoberto nessa fase de redução da pandemia. Hoje temos o estado mais seguro do Brasil no que tange à disseminação da doença, com dois meses de redução considerável nos casos. Temos cerca de 10% do que tínhamos na pior fase e isso é importante, pois Sergipe se tornou um lugar de turismo de oportunidade. E para que se mantenha consolidado no cenário nacional, as parcerias desenvolvidas, aliadas com os investimentos no setor irão dar retorno eficiente, rápido e rentável, o que também irá resultar na recuperação de postos de trabalho no turismo”, frisou Laércio.
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