Laércio Oliveira, presidente da Fecomércio, participa de inauguração da Celse, junto com o presidente Jair Bolsonaro
Com o potencial de produção de 30 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, Sergipe tem grandes perspectivas no que diz respeito à economia no estado, com grandes possibilidades de crescimento nos setores de comércio, serviços e turismo, devido à cadeia produtiva do gás natural. Essa é a certeza que se teve durante a inauguração da Usina Termelétrica (UTE) Porto de Sergipe I, das Centrais Elétricas de Sergipe (CELSE) em Barra dos Coqueiros, após o discurso do presidente da república, Jair Bolsonaro.
Durante a inauguração da usina, o presidente Bolsonaro, comparou o desenvolvimento que Sergipe passará a ter com a cadeia produtiva do gás natural, com a república de Israel, devido ao tamanho similar do estado com o país que é uma das maiores potências mundiais e comparou o custo da energia termelétrica produzida em Roraima com a sergipana. “Comparei muito Sergipe, o Brasil, com Israel. Israel é um Estado menor que Sergipe, e olha o que eles têm e nós não temos. E vejo em parte, aqui, nosso querido estado de Sergipe, uma semelhança muito grande. Vem investimentos de fora, mas para isso tem que fazer com que eles confiem na gente. A energia de Roraima que é à óleo, é quatro vezes mais cara que a gerada aqui a gás”, disse Bolsonaro.
O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, deputado federal Laércio Oliveira, convidou o presidente Bolsonaro para a inauguração da usina e o acompanhou na viagem até Sergipe, valorizou a chegada do presidente ao estado e destacou que Sergipe tem a maior jazida de gás natural do Brasil e que a matriz energética sergipana é um mecanismo de transformação social.
“Sergipe tem condição de produzir 30 milhões de metros cúbicos de gás por dia, numa jazida descoberta a 80 quilômetros da costa. Hoje temos uma das usinas termelétricas mais eficientes do mundo e a maior da América Latina, com capacidade de produzir 15% da energia consumida em todo o Nordeste, isso com gás natural, riqueza mineral que temos muita aqui no estado. Temos petróleo de qualidade, potássio, calcário, tantas riquezas para ajudar nosso Brasil, e isso fortalece nossa economia. Toda a cadeia produtiva do gás natural em Sergipe movimenta todos os setores da economia, alimenta a indústria, mas gerará milhares de empregos no comércio, nos serviços e no turismo, pois muita coisa será correlacionada com a produção do gás natural em nosso estado”, disse Laércio.
A Fecomércio participa das discussões de decisões da cadeia produtiva do gás natural em Sergipe, sediando o Fórum do Óleo e Gás no estado, na Federação do Comércio, coordenado por Márcio Félix, em parceria com o Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento (IFPD).
Sergipe, com a jazida de gás em suas águas, tem à disposição uma produção de gás natural maior que o combustível comprado pelo governo brasileiro na Bolívia. O gás sergipano provocará uma redução nos custos do combustível de cerca de 50%, por ter toda a capacidade extrativa, beneficiadora e de distribuição no próprio estado. A cadeia produtiva do gás em Sergipe recebeu investimentos de 5 bilhões de reais nos últimos anos, com perspectiva de gerar mais de 50 mil empregos nos próximos anos, nos mais variados setores da economia.
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