O comportamento do comércio varejista sergipano no mês de novembro de 2022 apresentou uma elevação forte no volume de vendas das lojas, diante de novembro do ano de 2021, com crescimento de +8,9% no período comparativo. Caracterizando uma ótima evolução na variação anual do mês estudado, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo IBGE e analisada pela Divisão Econômica do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac de Sergipe.
O apontamento da pesquisa indica que o comércio retomou em definitivo a estabilidade das atividades das empresas, pois foi superior aos indicadores dos últimos três anos, fechando 2021, como o melhor ano comercial desde 2019, equivalendo ao período pré-pandemia. O ritmo de crescimento no mercado de trabalho, além da melhoria na renda do trabalhador ao longo dos últimos dois anos tem feito o mercado reagir de forma cada vez mais positiva, conforme análise do presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Marcos Andrade.
“Sergipe está em uma crescente nos empregos desde o ano passado. Em 2021 fechamos o ano com 15 mil novos empregos, e neste ano já estamos na casa de 13 mil novos trabalhadores contratados. Essas pessoas voltaram a estimular a aceleração da economia, com a elevação das vendas nas lojas do comércio. Isso nos faz entender que 2022 é sim o melhor período comercial dos últimos cinco anos”, disse Marcos Andrade.
O faturamento das empresas do comércio apontou elevação de +13,3% no mês de novembro, comparado com novembro do ano passado. Descontada a inflação do período, as empresas do comércio estão com um bom aumento na receita apurada, que condiz com o mercado equilibrado no estado. Segundo a análise do cientista econômico Marcio Rocha, o ano está sendo um bom marco para o comércio, pois eleva a possibilidade de reinvestimentos nos negócios.
“Com a elevação do faturamento das empresas superando a inflação, quer dizer que os negócios estão movimentando mais recursos. Estes oriundos dos salários dos trabalhadores que voltam ao mercado de consumo. Os danos decorrentes da pandemia da covid em sua fase mais aguda foram deixados para trás e a recuperação do comércio aconteceu. As empresas estão vendendo mais, faturando mais e elevando seus investimentos em ampliação de sua operação. Quem ganha com isso é nosso estado e nosso povo, com o aumento de oportunidades de geração de emprego nos mais variados setores comerciais”, comentou Rocha.
Ao longo do ano de 2022, o volume de vendas do comércio varejista restrito aumentou +0,9%, indicador que se encontra dentro das expectativas das análises realizadas pela Federação do Comércio. E a receita nominal das empresas atingiu +14% no período corrente dos 11 meses do ano já apresentados.
O comércio varejista ampliado, que contempla as atividades comerciais, junto com o comércio de veículos e materiais de construção, apresentou elevação nas vendas de +0,2% em novembro, e aumento da receita nominal de +6,6% no período comparativo. Para o curso do ano de 2022, as vendas estão em crescimento de +0,5% e o faturamento das empresas também cresce acima da inflação, com +13,8%.
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