A reunião da Câmara Empresarial de Tecnologia da Informação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), realizada na tarde de quinta-feira (23), foi marcada pela apresentação de projetos importantes relacionados ao setor. Foram apresentados projetos de ação nacional e internacional, com o estímulo à participação dos empresários de Sergipe.
O coordenador da câmara de TI, Roger Barros, apresentou duas oportunidades de negócios que estão surgindo e terão a participação direta, de forma ativa das empresas de TI, cuja fatia pode ser absorvida pelo mercado sergipano, que detém um alto conceito de avanço tecnológico-empresarial, sendo referência no mercado nacional e internacional.
Roger fez explanações sobre o Projeto Sigepe, de origem do Governo Federal, que versa sobre o desenvolvimento da automação de gerenciamento de processos, em um investimento que ultrapassará os 120 milhões de reais. O coordenador lembrou que este é um ponto de interesse para o setor, em virtude de haver a participação das empresas de TI, que devem participar do projeto mais ativamente no desenvolvimento dos módulos subsequentes da ação governamental.
“A estrutura funcional indireta será feita pelas empresas de TI e isso é importante para nosso setor, pois o governo terceiriza a atividade e cria demandas que geram emprego para profissionais da área, por meio da contratação de empresas de nosso ramo de atividade”, destacou Roger Barros.
Também foi apresentado um projeto que pode beneficiar as empresas de Tecnologia da Informação sergipanas, com aspirações de atuarem no mercado internacional, mais precisamente o europeu. O sistema de incentivos “Portugal 2020” pode beneficiar sobremaneira as empresas sergipanas, devido ao seu potencial exportador de talento nos trabalhos desenvolvidos, com base na qualidade dos serviços realizados pelas empresas locais. O projeto terá injeção de recursos não reembolsáveis ligados à área de pesquisa e inovação.
“Vamos trazer, com o apoio da Fecomércio uma consultora para nos apresentar em detalhes o projeto e como podemos desenvolver as ações para que consigamos conquistar espaço no mercado internacional. A participação neste processo de seleção é muito importante para as empresas de TI e nós, empresários sergipanos, temos alto nível de qualidade. Nossa preocupação não é apenas o fortalecimento do setor em Sergipe, mas também captar novas oportunidades de negócios, pois TI é uma ferramenta que atende a todos os setores de todas as empresas de todas as atividades da economia”, afirmou.
Na reunião, o empresário Andrey Wallace apresentou o Caju Valley, uma comunidade plural formada por empresários, para empresários, no sistema de Coworking, com especialistas em setores específicos, trabalhando em conjunto, com ações coligadas.
Wallace destacou o potencial de criação de “Startups” de Sergipe, mostrando cases de sucesso no estado e além-fronteiras, desenvolvidos por profissionais sergipanos, destacando eventos realizados para o estímulo dos desenvolvedores como o Demoday e o Startup Weekend. Andrey Wallace lembrou que o Senac é um dos parceiros do setor, como uma incubadora de ideias para tecnologia em Sergipe.
Em seguida o diretor da empresa Evotec Tecnologia, Rodrigo Lemos, apresentou uma solução já aderente à IOT (Internet das Coisas) com um projeto de Smart City voltado para a comunicação, com a tecnologia dos beacons da Tagpoint via Bluetooth. Existem também outras aplicações para seu uso nos diversos setores produtivos.
O superintendente da Fecomércio, Maurício Oliveira, ratificou o apoio da federação para os empresários do setor de Tecnologia da Informação e colocou a entidade à disposição para dar o suporte necessário ao andamento das atividades dos empresários da câmara.
“TI é a área mais abrangente do mercado sergipano, pois ela está presente em todos os setores da economia e a Fecomércio compreende a sua importância. Para tanto, estamos dispostos a ajudar, conforme orientação de nosso presidente, Laércio Oliveira, a construir uma rede de relacionamentos forte que gere resultados concretos para os empresários do setor. Afinal de contas, criar este networking entre as empresas é ampliar a capacidade de geração de negócios em nosso estado”, comentou.
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