O Programa de Internacionalização de Negócios – Sua Empresa Mundo Afora – desenvolvido pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac de Sergipe, está recebendo adesões de empresas que desejam participar da missão internacional para a China, que será realizada entre os dias 11 e 22 de abril, com visitas às feiras de Guanghzou (Canton Fair) e Yiwu (Yiwu Fair), com a perspectiva de captar novos negócios para seus empreendimentos.
A Fecomércio tem sido procurada por várias empresas de pequeno, médio e grande porte, que têm condições de operar por meio de ações de comércio exterior, com a assessoria da federação. Empresas da indústria e comércio têm buscado a consultoria da Fecomércio para entender melhor o funcionamento da missão e os serviços desenvolvidos para colocá-las no cenário internacional. A missão está sob os cuidados do coordenador do programa, Luizandré Barreto e colocará os empresários em condições de compra de bens locais e venda de produtos feitos em Sergipe para o mercado com mais de 2 bilhões de potenciais consumidores. Empresas como o Grupo Multserv, garantiram sua vaga na missão. O diretor executivo do grupo empresarial, Wiliam Alves, destacou a importância de participar da missão, com o objetivo de captar novos negócios além-fronteiras.
“A busca por novas oportunidades de negócios e inserir o Grupo Multserv no contexto das relações comerciais com a China. A Missão é uma oportunidade singular disponibilizada aos empresários sergipanos, para vivenciar e melhor compreender na prática o pensamento e a lógica empresarial desse país, que está ditando os rumos do comércio internacional. A proposta e o programa da Missão estão muito consistentes, para gerar bons resultados às empresas participantes, além do seu custo muito factível. O Grupo Multserv possui seis verticais de negócios, englobando as áreas de facilities, segurança patrimonial, indústria de roupas profissionais, logística, comunicação web e agronegócio. Desses segmentos, temos expectativa que podemos encontrar oportunidades com produtos competitivos e diferenciados no mercado chinês principalmente para o agronegócio, onde possuímos uma rede de lojas de produtos agropecuários e um setor de atacado, bem como produtos eletrônicos para nossa vertical de segurança patrimonial e tecidos para a indústria de roupas profissionais”, destacou o diretor do grupo empresarial.
A China é um país que tem muita flexibilidade para atender os anseios das empresas sergipanas no caminho de mão dupla, pois Sergipe produz e vende bens que são de produção escassa no oriente. O superintendente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Maurício Gonçalves, lembrou que o leque de produtos sergipanos para exportação ao mercado chinês é variado e possui alta capacidade de absorção por parte do público consumidor.
“Sergipe tem muitos produtos que têm fácil aceitação no mercado chinês, como alimentos, bebidas, cosmética e produtos da indústria química. Além de produtos locais, a exemplo de castanhas, cachaça e tecidos trabalhados. Esse tipo de comércio influi positivamente no mercado, fazendo as empresas produtoras crescerem em sua fabricação, o que eleva seu faturamento. Além das empresas que compram produtos chineses terem oportunidade de compra com melhor preço e venda a preços mais competitivos no mercado sergipano”, destacou Maurício Gonçalves.
O consultor de negócios internacionais do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, e presidente da Câmara de Comércio e Desenvolvimento Internacional Brasil-China em Sergipe, Luizandré Barreto, valorizou a importância da missão e como ela promove o crescimento empresarial no estado. Ele apresentou um trabalho desenvolvido que atende a milhares de empresas em todo o Brasil, com trading internacional.
“Os produtos que Sergipe pode comercializar com a China possuem alta demanda no mercado de lá, como gêneros alimentícios, que são uma das carências de produção chinesas. Temos aqui uma grande gama de produtos que têm excelente venda no mercado chinês, o que faz com que as empresas tenham grande competitividade no mercado, exportando para um mercado com alta capacidade de consumo. E para as compras de produtos feitos lá na China, as empresas conseguem benefícios fiscais de importação em formato de créditos, o que deixa o produto mais acessível. Além de haver o atendimento das empresas que fabricam o produto de acordo com as especificações das empresas compradoras, dando garantia de qualidade para o consumidor”, comentou.
O empresário Francisco Lebre, manifestou interesse em participar da missão, com o objetivo de levar produtos da indústria de bebidas para o mercado chinês. “Lá na China, sei que temos um potencial mercado consumidor para a bebida que é a cara do Brasil no mundo, a caipirinha. E isso despertou nosso interesse em apresentar a qualidade de nossa produção, pois sabemos que iremos expandir as atividades e crescer nossa produtividade com o comércio internacional.
Já o empresário Domingos Lima, lembrou que uma das maiores carências do mercado chinês é o de cosmética, o que permite a inserção do produto sergipano para ser vendido para os consumidores locais. “Entendo que a China é um grande consumidor de cosméticos e não tem uma produção que atenda a população, então sei que nossa empresa crescerá vendendo para o mercado chinês”, disse.
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