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Famílias sergipanas elevam condição de endividamento

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A Fecomércio Sergipe analisou os números da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), que mediu a condição de endividamento das famílias sergipanas no mês de julho. De acordo com os dados analisados, houve elevação de 3% na variação mensal de dívidas contraídas pelas famílias do estado, atingindo o total de 70,8%. O total de famílias endividadas no estado aumentou de 133.608 em junho para 139.639 em julho de 2019. Esse número é o mais alto dos últimos cinco anos.

O mês de julho se caracterizou como um momento atípico para o endividamento das famílias, considerando que historicamente, o mês contempla redução. O crescimento da variação anual do endividamento familiar foi de 6,9% entre julho de 2018 e julho deste ano. Sergipe apresenta condição de endividamento familiar superior à média nacional, que atingiu 64,1%.

O percentual de famílias com contas em atraso também cresceu tanto na variação mensal, quanto na anual, tendo julho, segundo a pesquisa, ficado com 29,8% das famílias endividadas tendo contas atrasadas, diante de 27,2% em junho, com aumento de 2,6%. O total de endividados com contas em atraso atingiu o maior índice da série histórica, com 58.863 famílias com contas pendentes para pagamento. Em julho do ano passado, o indicador apontava 27,9% dos endividados com contas atrasadas, representando o crescimento de 1,9% entre os anos de 2018 e 2019.

A condição de inadimplência das famílias sergipanas também cresceu no mês de julho. O índice atingiu 12,6% das famílias pesquisadas, com o total de 24.840 famílias sem condições de pagar seus compromissos. O número é 1,6% superior ao mês de junho, que apresentou 11% famílias inadimplentes. Além de ser 2% maior que em julho de 2018, quando havia 10,6% das famílias com problemas severos para quitar as dívidas.

Nível de endividamento

De acordo com a análise feita pela Fecomércio, o nível de endividamento das famílias sergipanas é considerado alto para as famílias com renda mais baixa, contemplando entre 1 e 10 salários mínimos mensais. 72,2% dos sergipanos nessa faixa de renda estão endividados. Já 55,5% das famílias com renda superior a 10 salários mínimos estão na condição de endividamento.

Tipo de dívida

Acerca dos tipos de dívidas, o cartão de crédito continua sendo, disparado, o principal motivo de endividamento familiar, com 86,9% das dívidas familiares. Em seguida vêm os carnês, com 19,2%, dívidas generalizadas como contas residenciais, com 16,2% e crédito consignado, com 12,1%. Outros compromissos, como financiamento imobiliário, de veículos, crédito pessoal e cheque especial também foram confirmadas pelas famílias. Vale ressaltar que o percentual somado supera os 100% em virtude de haver mais de um tipo dívida para cada unidade familiar e haver variação debitória entre as famílias. O percentual médio de renda familiar comprometido com o pagamento de dívidas é de 30,5%. As famílias com renda menor estão com 30,6% da sua renda mensal direcionada para o pagamento, enquanto para as famílias com maior faixa salarial, o volume de renda comprometida é de 28,8%.

 

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