O Conselho de Representantes da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), se reuniu no dia 19 de agosto, sob a presidência de Hugo Lima França, para analisar importantes assuntos de interesse administrativo. Na ocasião, atendendo a convite da presidência da Fecomércio, o superintendente do Instituto Euvaldo Lodi, Núcleo Regional de Sergipe, Rodrigo Rocha Lima, fez palestra para os conselheiros, mostrando como é que funciona um instituto de pesquisa.
O IEL dispõe de um Núcleo de Informações Econômicas, constituído há mais de cinco anos e já tem uma boa experiência de quais são os dados econômicos importantes para a classe empresarial e como eles devem ser trabalhados. “A minha apresentação aqui é para que os conselheiros possam ter noção de como funciona um instituto e assim, poderem tomar melhores decisões sobre a forma como vai ser operado o Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento (Ifpd)”, pontuou Rodrigo Rocha.
Para o superintendente do IEL, a Sondagem Industrial é a pesquisa mais importante desenvolvida, porque mostra para o empresário, qual é a visão que ele está tendo da economia e qual é a visão dos outros empresários, para que possa sentir se está tomando decisões junto com o mercado ou se está indo contra o mercado, o que está acontecendo no mercado, etc. “A partir dessa sondagem industrial, os empresários podem ter essa visão e tomar decisões mais acertadas”, afirmou, acrescentando que é importante a reativação do Ifpd, porque vai permitir à classe empresarial do comércio, tomar decisões baseadas em dados, em números e isso é fundamental para decisões certeiras.
Para o diretor da Fecomércio, Marcos Andrade, os dados a serem fornecidos pelo instituto são de grande valia e é com base nisso, que o Ifpd precisa ser reativado, independentemente de ter recursos externos ou não. “O importante é que a federação vai divulgar o seu nome, fazer algo que é necessário para o empresariado e se puder vender os seus serviços, ótimo, para que se possa ter uma fonte de renda”, disse.
O Ifpd, segundo Hugo França, foi criado há mais de 12 anos e está praticamente desativado. “Na última reunião de diretoria, fui muito cobrado para reativar o instituto, posição defendida por vários diretores. Eles disseram não ser mais possível se trabalhar sem o apoio de um instituto, a fim de que o empresariado possa ter em mãos dados importantes pesquisados. Recentemente precisei de dados sobre a inadimplência em Sergipe, para poder dar uma entrevista para o Programa Globo Repórter, da Rede Globo e não encontrei”, afirmou, dizendo que teve que procurar esses dados em várias entidades da área do comércio.
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