O presidente da Fecomércio Sergipe, vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e deputado federal, Laércio Oliveira, esteve reunido com o presidente da república, Michel Temer, na noite de terça-feira (19), para pedir que a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), órgão da Petrobrás em Sergipe não seja fechada. Laércio apresentou o argumento indicativo que o fechamento da Fafen poderá trazer sérios danos à economia de Sergipe, aumentando o contingente de desempregados em várias atividades do setor produtivo sergipano.
“O fechamento da Fafen irá colocar mais de 1500 empregos de trabalhadores sergipanos em risco. São mais de 250 concursados da Petrobrás, quase 500 trabalhadores terceirizados e mais de 750 pessoas que trabalham indiretamente com a Fafen. Isso vai provocar um grande impacto negativo na economia sergipana, pois afetará a indústria, o comércio, o setor de serviços e até mesmo o turismo de negócios em nosso estado. Além disso, as mais de 600 mil toneladas de fertilizantes nitrogenados produzidas pela Fafen no estado são uma importante fonte de arrecadação de impostos em Sergipe. O estado ficará menor e mais pobre com o fechamento da Fafen. Isso não pode acontecer. Estou mostrando ao presidente Michel Temer, que essa medida é ir na contramão do desenvolvimento do estado”, disse Laércio Oliveira.
Laércio apresentou propostas para o presidente da república para manter a fábrica em atividade, para que não aconteça um impacto social grave no estado. Para ele, é mais fácil atrair investidores para uma parceria com a Petrobrás, no intuito de manter a unidade sergipana aberta. O presidente da Fecomércio lembrou que a produção de fertilizantes nitrogenados no Brasil não é suficiente para atender ao mercado nacional e que aumentar a importação dos elementos químicos produzidos pela Fafen iria aumentar os custos da produção agrícola, o que levaria a um aumento em cadeia de vários produtos que chegam às casas e mesas dos brasileiros.
Aumento de impostos
Além de tratar do assunto da Fafen, o presidente da Fecomércio se reuniu com o presidente Temer acompanhado de presidentes das Confederações Nacionais e debateu ainda os impactos do aumento do PIS/Cofins no setor de serviços, uma das pautas da simplificação tributária, que é uma das 15 prioridades do governo Temer para a economia neste ano. “Tanto eu quanto o presidente Robson Andrade, da Confederação Nacional da Indústria, fomos veementemente incisivos, contrários a qualquer proposta de aumento da carga tributária. O governo pensa em aumentar o PIS/Cofins. Falamos que não tem ambiente no Brasil para aumento de carga tributária”, afirmou Laércio.
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