Na retomada dos eventos corporativos, o Sistema Fecomércio/Sesc/Senac de Sergipe realizou a primeira edição do Ciclo de Diálogos Empresariais deste ano, com a presença do Secretário Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, no hotel Sesc Atalaia, em Aracaju.
A conversa com cerca de 200 empresários dos mais variados segmentos da economia sergipana foi sobre as ações do Governo Federal para combater as dificuldades econômicas empresariais e manutenção dos empregos dos trabalhadores durante a pandemia, além de passar por ações do governo para estimular o ambiente de negócios e desburocratizar os processos para manutenção da existência das empresas e facilitação da fluidez do mercado. Costa também destacou as potencialidades de Sergipe no mercado nacional e internacional, além da capacidade de exploração das matrizes energéticas do estado.
Em um momento à parte, Carlos da Costa falou sobre como o Brasil necessita se colocar no cenário mundial da produção de fertilizantes, revertendo o quadro de importador, para ser alimentador do agronegócio com os fertilizantes nitrogenados, destacando a retomada da produção da Fafen em Sergipe, como um ponto importante do contexto nacional.
“Sergipe pode produzir fertilizantes para abastecer o mercado brasileiro e esse avanço é fundamental para o crescimento da economia no país. Trabalhei com o apoio do presidente da Fecomércio, deputado Laércio Oliveira, para que a Unigel assumisse a Fafen e voltasse a produzir fertilizantes em Sergipe, para abastecer o consumo interno. O cenário econômico sergipano tem melhorado e a atuação do Ministério da Economia é importante para que isso aconteça, isso combateu o desemprego dos trabalhadores e reverteu o quadro de sucateamento da Fafen em Sergipe. Sergipe tem um grande potencial energético para ser explorado, tanto nas modalidades do solar, quanto na eólica e no gás natural, que dá ampla vantagem para o estado na geração de energia verde”, disse o secretário especial.
Carlos da Costa também destacou que Sergipe precisa ter uma ZPE (Zona de Processamento de Exportação), para ter mais competitividade no mercado nacional. Ao fazer a afirmação, se colocou à disposição do presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, para trabalhar a implantação da ZPE em Sergipe. Costa também afirmou que ações importantes tomadas pelo Governo Federal, como a instituição do Pronampe, o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego (BEm), e a Lei da Liberdade Econômica foram fundamentais para evitar danos maiores às empresas e aos trabalhadores durante a pandemia, ajudando a salvar negócios e preservar empregos.
O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Laércio Oliveira, valorizou a presença de Carlos da Costa em Sergipe, lembrando que ele foi um agente importante para que as medidas necessárias tomadas pelo governo federal para salvar a economia dos estragos da pandemia fossem eficientes.
“O trabalho de Carlos da Costa para evitar os danos colaterais da pandemia foi fundamental para garantir a sobrevivência das empresas. Hoje ele nos traz sua sabedoria empresarial e corporativa para explicar as minúcias dessas ações para as empresas e para o país. Estou trabalhando agora um projeto para promover a geração de energia através dos fertilizantes, para que possamos aumentar nossa produção e o apoio do Governo Federal será importantíssimo para que isso dê certo. A vinda dele para Sergipe foi muito esclarecedora para que aumentássemos nosso entendimento acerca do que o governo está fazendo para melhorar a situação econômica do Brasil e estimular o empreendedorismo, pois esse é o melhor mecanismo para enfrentarmos e vencermos a crise”, afirmou Laércio Oliveira.
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