Os dados da empregabilidade no estado de Sergipe foram divulgados pelo Ministério do Trabalho, na última semana. De acordo com as informações do CAGED, analisadas pela Divisão Econômica do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac de Sergipe, o mês de fevereiro apresentou elevação de +1.300 postos de trabalho com carteira assinada no estado.
Ao longo do mês estudado, foram registradas 9.286 contratações, contra 7.986 demissões. O que posiciona a elevação de empregos no estado nos 1.300 postos gerados. O setor de serviços, mais uma vez, mostra sua força na economia de Sergipe, criando +865 postos de trabalho. Seguido pela indústria, com elevação de +449; e a construção civil, com +289 trabalhadores contratados. O presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Marcos Andrade, comentou o resultado geral e explica fatores que influem no mercado de trabalho neste período.
“Não tem como negar que as empresas do setor de serviços são as líderes de emprego no Brasil, bem como em Sergipe. O setor cresce a passos largos há cerca de dois anos, desde que a pandemia recrudesceu. E a movimentação do setor, principalmente na recuperação da atividade turística, tem sido um grande mote de elevação nos empregos em Sergipe. O turismo elevou suas atividades em 21% no ano passado e segue um ritmo forte neste ano, com as ações desenvolvidas pelo governador Fábio Mitidieri pelo seu impulsionamento. Com isso, mais empregos serão gerados nas atividades do setor. A prova disso foi termos sido o estado mais procurado do Brasil para os turistas virem conhecer, como aconteceu na plataforma Hotel Urbano”, afirmou Marcos Andrade.
O crescimento das atividades de turismo em Sergipe está latente e com as ações que têm sido desenvolvidas para o estado ampliar sua capacidade de recepção de turistas, neste ano a expectativa é que Sergipe supere a marca de 465 mil visitantes. Aliado às ações governamentais, o projeto “Vai Turismo”, desenvolvido pela CNC, Sistema Fecomércio, Governo de Sergipe, e as prefeituras municipais de Tobias Barreto, São Cristóvão, Itabaianinha e Laranjeiras, tem fomentado o fortalecimento do estado e trabalhado a captação de turistas para Sergipe.
Duas atividades econômicas, o agronegócio e o comércio registraram demissões a mais que contratações, sendo -93 contratos no comércio e -127 no setor agro. O economista Marcio Rocha diz que não há necessidade de preocupação com esse movimento, por ser uma variável natural do mercado para o período, alertando que o comércio deverá voltar a ter aumento de emprego em um curto intervalo de tempo.
“Esses meses iniciais do ano contam com eventuais baixas nos segmentos da agropecuária e no comércio. É um movimento natural do mercado, por haver período de safra, assim como encerramento dos últimos contratos temporários. Algumas lojas mantém quadro funcional elevado até o carnaval, com destaque para os varejistas, que abrem as temporadas de liquidações de estoque nos dois primeiros meses do ano. À medida em que o ano segue, essas atividades recuperam esses postos de trabalho e apresentam crescimento. No ano passado, por exemplo, serviços e comércio foram as atividades que geraram 10 mil dos 12 mil novos empregos. Então é natural que isso aconteça”, disse Rocha.
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