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Sergipe dá a grande virada na economia e gera 7.650 empregos em três meses

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O mercado de trabalho sergipano mantém a trajetória de crescimento. Pelo terceiro mês seguido, o volume de trabalhadores com carteira assinada apresentou elevação, de acordo com dados do CAGED, divulgados pelo Ministério da Economia, na tarde desta quinta-feira (19), o número de empregos no estado cresceu em 1.489 postos de trabalho, no mês de novembro. É o terceiro mês seguido de crescimento no estoque de trabalhadores do estado.

Com os números de novembro, somados a setembro e outubro, são 7.650 novos empregos criados em Sergipe, segundo análise do departamento de economia do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac. De acordo com o presidente do sistema, Laércio Oliveira, o número é algo que se deve comemorar, pois é mais uma evidência indicativa que a economia está retomando seu crescimento e as empresas estão confiando mais no quadro econômico do estado.

“São 7.650 novos empregos em Sergipe em três meses. Esse é um dado que devemos comemorar muito, pois é a volta das contratações por parte das empresas e isso influi muito positivamente na economia como um todo. O contexto econômico do estado está mais fortalecido e a crise está ficando cada vez mais distante. Com as novas contratações, teremos mais receita circulando nas lojas do comércio e isso me anima ainda mais para que consigamos fechar o ano com um crescimento considerável no mercado de trabalho. Sergipe está respirando novos e animadores ares de uma economia mais estabilizada e em processo de recuperação”, comemorou Laércio Oliveira.

O setor que apresentou maior crescimento no número de empregos foi o comércio, com 995 novos trabalhadores contratados. O dado é natural para o mês, em virtude de contratações temporárias que as lojas do comércio varejista fazem no período. Na curva de crescimento, o setor de serviços ocupou a segunda posição, com 507 novos postos de trabalho gerados. O setor de construção civil cresceu com 68 novas contratações. A administração pública criou 59 novos postos de trabalho e os serviços de utilidade pública geraram 12 novos empregos. Três atividades econômicas apresentaram retração. A indústria, com -132 postos de trabalho, a indústria extrativa mineral, com -13 vagas e a agricultura, que apresentou -7 baixas.

Dados anuais

Entre os meses de janeiro a novembro deste ano, o mercado de trabalho sergipano aponta um crescimento de 3.210 novos empregos, saldo entre as contratações e demissões totais do período. Segundo os dados, o setor de serviços apresenta um crescimento de 3.352 novos trabalhadores em atividade. O comércio, que passou um período de baixas sucessivas, ocupa a segunda colocação com 635 novos empregos criados. A administração pública está com 118 novos trabalhadores, os serviços de utilidade pública geraram 105 empregos no período e a indústria extrativa mineral criou sete empregos. Já os setores que apresentam queda no quadro de trabalhadores são a indústria, com -674 empregos, a construção civil, que está com -193 trabalhadores e as atividades agropecuárias, que somam -140 postos de trabalho.

Segundo o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Laércio Oliveira, o estado enfrentou oito meses sucessivos de aumento no desemprego e nos últimos três meses deu uma guinada para a curva de crescimento no mercado.

“O ano estava muito ruim para a economia. Até agosto, Sergipe sofria com um número preocupante negativo, com -4.440 pessoas desempregadas, até que deu uma grande virada, formando esse saldo atual de 3.210 empregos, o que resulta nos 7.650 empregos gerados nos últimos três meses. Esse é o resultado da confiança das empresas na economia, o que resulta na criação de novas oportunidades de trabalho. Temos 7.650 motivos para comemorar”, disse Laércio.

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