A taxa de desocupação em Sergipe, ou seja, o total das pessoas entre 14 e 65 anos que não estão alocadas no mercado de trabalho, recuou no último trimestre de 2018, correspondente aos meses de outubro a dezembro, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado aponta atualmente, 15% de desocupação no trimestre final de 2018, diante de 17,5%, apresentados no terceiro trimestre do ano.
O nível de ocupação das pessoas em idade economicamente ativa do estado atingiu no último trimestre do ano passado, 48,9% da população sergipana. O comparativo com o trimestre anterior indica um crescimento de 1,9%. O total de pessoas empregadas em Sergipe, segundo a pesquisa do IBGE, é de 575 mil pessoas trabalhando nos setores público e privado no estado, além de trabalhadores domésticos. A formação do total de trabalhadores empregados no estado está dividida entre 385 mil pessoas na iniciativa privada, 134 mil no setor público e 56 mil pessoas como trabalhadores domésticos. Comparado com o trimestre anterior, houve um crescimento de mais de 29 mil pessoas empregadas. A variação positiva foi de 5,4%, segundo os dados da pesquisa.
A pesquisa também mostra que o rendimento médio mensal por sexo, em Sergipe, que os homens recebem mais que as mulheres. O valor médio para os homens é de R$ 1.747 e para a mulheres é de R$ 1.463.
De acordo com os dados do IBGE, em Sergipe 29,4% das pessoas com idade a partir de 14 anos, consideradas componentes da população economicamente ativa, estão trabalhando por conta própria. Já o percentual de trabalhadores com carteira assinada atingiu o índice de 60,8%, enquanto 39,2% dos trabalhadores sergipanos alegaram estar atuando sem carteira assinada.
Taxa média anual
Sergipe, apesar de apresentar queda no indicador da taxa de desocupação no quarto trimestre do ano, ainda mantém uma posição pouco honrosa em nível nacional. O estado está com a quarta maior taxa média anual de desocupação, com 16,6%, atrás somente do Amapá, Alagoas e Pernambuco. A desocupação foi mais acentuada na Região Metropolitana de Aracaju (formada por Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros), onde a taxa do quarto trimestre ficou em 16,6%. Considerando apenas a capital, Aracaju, a desocupação ficou em 14,7%, abaixo, portanto, da taxa estadual.
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