O estado de Sergipe completa doze meses de variação negativa no volume de negócios do setor de Serviços, com a análise dos números relativos à Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, realizada pela assessoria de economia da Federação do Comércio de Sergipe (Fecomércio-SE), no mês de janeiro de 2016, que apresentou uma queda de -1,5% no primeiro mês do ano.
O saldo acumulado no setor em Sergipe é de -5% no volume de transações comerciais ao longo dos últimos doze meses, entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2016, o que caracteriza a situação como algo extraordinário para o ramo de atividade que manteve crescimento em toda sua história. A retração dos Serviços em Sergipe é maior que a retração sofrida pelo varejo, que também atinge o setor de forma indireta.
O quadro de desemprego pode ser ampliado com a queda do volume de negócios do setor de Serviços, devido ao fechamento de empresas que atuam na área. A receita nominal do setor elevou em 3,9% relacionada ao primeiro mês do ano passado.
A redução do poder aquisitivo da população, combinada com a variação dos preços de vários segmentos do setor de serviços, acima da inflação, podem ter contribuído para que o volume dos negócios tivesse uma dinâmica negativa ao longo de doze meses.
“A recessão continua forte e o setor de serviços está sendo fortemente atingido. A expectativa é que o desemprego continue aumentando e a renda familiar em queda, afetando a demanda por serviços. O sinal continua em queda”, alertou o presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira.
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